Embora se pareça bastante com o seu antecessor, DJ Hero 2 inaugura algumas novidades dentro da franquia. Entre elas, o suporte a microfones — o que pelo menos dá um objetivo ao cantarolar que naturalmente ocorria quando havia alguém perto. Basta plugar o periférico, e o jogo não apenas vai exibir as letras das músicas na tela, como também vai avaliar a adequação da sua voz às características originais da música.

Mas há também outro passo além das tradicionais pistas com esquemas que despencam. Os novos modos multiplayer de DJ Hero 2 receberam uma bela turbinada. Primeiro, em número: em vez de um, são agora seis diferentes modos para socializar. Segundo, o modo multiplayer que já existia experimentou uma recriação bastante oportuna. Isso sem falar na adição de trechos em Freestyle, no qual você finalmente poderá liberar toda a sua criatividade — ou pelo menos a maior parte dela.

Talvez a mudança mais drástica aqui seja a reformulação das batalhas entre DJs. O novo modo DJ Battle coloca os mesmo DJs para digladiar, só que os trechos nunca são idênticos. Além disso, os trechos para cada jogador são alternados. Em Acumulator, cada jogador coleta pontos ao exibir uma performance absolutamente sem falhas. Já Checkpoint divide cada música em cinco partes, e funciona como uma espécie de “melhor de cinco”.

Há também uma nova liberdade criativa em DJ Hero 2. Os trechos em Freestyle permitem que você preencha sequências específicas da música da forma que lhe der na telha; por exemplo, arranhando o disco com maior ou menor velocidade. Algumas sequências dão liberdade até mesmo para a utilização do crossfader — você decide qual música estará em primeiro plano. Enfim, algo bastante semelhante aos trechos livre para “viradas” de bateria em Guitar Hero e Rock Band.

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